O uso de álcool em gel é essencial para eliminação de impurezas, especialmente das mãos, o que inclui as unhas. Por mais que isso seja benéfico para a integridade e saúde da pele local e das unhas, o uso excessivo do álcool em gel pode gerar o efeito inverso. O exagero na aplicação do produto provoca ressecamento, o que compromete as áreas em questão.
“Em primeiro lugar, o álcool em gel pode ser um aliado no combate aos fungos e bactérias, inclusive das próprias unhas, o que é positivo. Entretanto, o seu uso excessivo pode levar ao ressecamento das mãos, cutículas e unhas, sendo que as unhas ressecadas se tornam mais frágeis e quebradiças”, explica a dermatologista Juliana Fonte.
Necessidade de hidratação diária
Devido ao momento atual que todo o mundo atravessa, de isolamento social em função da pandemia do novo coronavírus, o uso de álcool em gel não pode simplesmente ser diminuído por conta do ressecamento. E a tendência é que o produto seja utilizado em larga escala durante todo o ano. Portanto, é preciso buscar formas de compensar o problema.
A solução imediata, no caso das mãos, é investir na hidratação local, de forma constante e generosa. Para tratar mais especificamente e intensamente as unhas, vale apostar em tratamentos de fortalecimento das mesmas, normalmente destinados ao controle dos sintomas da síndrome das unhas frágeis.
Tratamento medicamentoso com biotina
O tratamento é baseado no uso de medicamento específico que contribui para o fortalecimento das unhas. Os remédios compostos por biotina são especialmente interessantes, tendo em vista que essa vitamina estimula a produção de queratina, substância crucial para a composição das unhas e cabelo.
Matéria publicada no portal Cuidados Pela Vida.