Uma pele oleosa é aquela com aspecto mais espesso e brilhante devido à produção de sebo maior do que o normal. A Sociedade Brasileira de Dermatologia classifica a pele em três outros tipos: normal, seca e mista. A oleosidade excessiva traz uma maior tendência a cravos e espinhas e muitas pessoas acreditam que alimentos com alto teor de gordura podem deixar a pele mais oleosa. Será que é verdade?
A dermatologista Juliana Fonte diz que sim. “O consumo de alimentos gordurosos pode provocar uma hiperinsulinemia o que leva ao aumento dos hormônios androgênicos e, consequentemente, aumento da produção sebácea”, explica.
O que fazer para prevenir a oleosidade?
Além de evitar os alimentos ricos em gordura saturada, como carnes, laticínios, chocolate, amendoim e frituras, as pessoas com pele oleosa também devem evitar os que inflamam o corpo, como aqueles que possuem um alto índice de açúcar. Esses alimentos podem ativar um mecanismo regulador inflamatório e aumentar a proliferação das células do ducto sebáceo e do sebo.
Os alimentos que ajudam a combater a produção de oleosidade são os ricos em vitaminas A, C e E. Esses nutrientes têm função oxidante que ajudam a controlar a produção de sebo pelas glândulas sebáceas e podem ser encontrados em frutas como laranja, abacaxi, mamão, abacate, em cereais integrais, etc.
Cuidados com a pele oleosa
Quem tem a pele oleosa pode ter a reação inicial de querer lavar a pele com sabonete e água, mas o que aparentemente ajuda pode, na verdade, estar atrapalhando. Isso acontece porque os sabonetes comuns podem alterar o ph da pele e induzir o corpo a produzir ainda mais sebo, o chamado efeito rebote. É importante procurar a ajuda de um especialista para tratar corretamente esse tipo de problema, porque há sabonetes específicos para cada caso. Em geral, para cuidados com a pele oleosa, são indicados os sabonetes com limpeza profunda, ação adstringente, queratolítica e antimicrobiana.
Matéria publicada no portal Cuidados Pela Vida.