A calvície ou perda de cabelo causam grande desconforto e afetam a autoestima de muitos homens e mulheres. Para trazer uma nova opção de tratamento para os meus pacientes, juntou-se a minha equipe nesse ano, a dermatologista Dra Mariana Scribel. Ela é uma referência em transplante capilar aqui no Estado do Rio Grande do Sul, com atuação também na Hospital Santa Casa de Porto Alegre e na cidade de Pelotas. Ela tem sua especialização em cirurgia capilar realizada em Israel e nos Estados Unidos.
O implante capilar é uma alternativa para pessoas que já fizeram todo o tratamento clínico e ainda querem mais resultados. Com a cirurgia de transplante capilar, será possível restaurar a perda de cabelos com um resultado extremamente natural.
Embora tenham nomes parecidos, as técnicas de retirada de fios no transplante capilar FUT e FUE possuem algumas diferenças importantes para se avaliar junto com o cirurgião capilar e analisar qual se encaixa melhor para seu caso.
Técnica FUT
A técnica FUT é aquela em que se consegue a retirada de uma faixa de cabelo da área doadora na região occipital, o que proporciona que uma grande quantidade de fios seja transplantada em apenas 1 sessão.
Na técnica FUT, é extraído o maior número possível de fios, ao mesmo tempo em que há pouca perda de fios durante o procedimento.
Por conta da retirada de uma faixa de cabelos, a técnica FUT possui uma cicatriz linear discreta, mas que não se nota quando os cabelos voltam a crescer. Os cabelos crescem inclusive na área da cicatriz, que só fica visível se a cabeça for raspada. Uma das principais vantagens desse tipo de procedimento é o maior número de fios que são transplantados, com cirurgias que chegam a colocar até 12 mil fios, concluindo o tratamento em menos sessões e proporcionando ao paciente resultados mais rápidos.
Técnica FUE
Se você raspa regularmente os cabelos e os deixa sempre curtos; está com calvície em nível inicial e precisará implantar poucos fios; ou então já fez outros procedimentos no couro cabeludo que deixaram seu couro cabeludo com menos elasticidade, a técnica FUE é a mais indicada.
Na técnica FUE, é retirado uma unidade folicular de cada vez da área doadora do paciente, e essas pequenas aberturas são cicatrizadas rapidamente. Cada unidade folicular é retirada com o auxílio de um aparelho automatizado que possui em sua ponta uma agulha giratória, com em média 0,8 mm de diâmetro, que contribui para uma retirada mais precisa e suave.
As cicatrizes feitas no procedimento são minimamente invasivas e rapidamente cicatrizadas, proporcionando ao paciente um grau mínimo de desconforto.
Algo em comum entre ambas técnicas de retirada de fios (FUT/FUE) é que a colocação dos fios na área calva (área receptora) ocorre da mesma maneira.
Tanto a técnica FUT quanto a técnica FUE possuem vantagens e desvantagens que somente serão melhor avaliadas conjuntamente com um médico dermatologista cirurgião capilar. Examinando o grau de comprometimento da calvície dos fios e como seus fios responderão a cada uma das técnicas, a dermatologista capilar poderá analisar qual técnica de retirada de fios é mais indicada para seu tipo de cabelo, e assim se chegará ao melhor método possível.